15 de setembro de 2010

Amo-te

Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Nunca, sempre diversa realidade.
esta poesia é para você...que sempre me teve
mas nunca me pertenceu.....
que me ensinou a não ter limites, mas se limitou....
que não está ao meu lado
mas vai estar pra sempre junto de mim..
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de amar assim muito amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes

4 comentários:

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

Belo poema de amor de Vinicius, como todos os seus poemas de amor o são. "Hei-de morrer de amar mais do que pude". Este verso diz tudo o que era o amor para o poeta do amor.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 15/09/2010

Raquel Mendonça disse...

Obrigada pela visita Jorge.
Concordo, ele era o próprio amor personificado.

Abraço

E seja sempre bem vido!

Fred Benning disse...

Amo vc!
Bjs

Raquel Mendonça disse...

Essa poesia é para você!
Meu grande amor... Saudades de tudo, de nós.
Beijos